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Whatsapp volta a ser alvo da Justiça Brasileira

A Lei Brasileira obriga serviços sociais como o Facebook e Whatsapp a divulgar informações sobre criminosos em operações para combate ao crime e tráfico de drogas. Recentemente, o Whatsapp ignorou uma ordem judicial em que obrigava o aplicativo a disponibilizar informações sigilosas para investigações e por isso, o aplicativo foi bloqueado em todo o território nacional durante 12 horas.

Agora, mais um caso pode acabar bloqueando novamente o acesso ao Whatsapp em território nacional, já que novamente o aplicativo ignorou outra ordem judicial, o que resultou na prisão do vice-presidente do Facebook Brasil.

O Facebook informou nesta segunda-feira (01-03) que não tem as informações que foram solicitadas pela justiça Brasileira, e que mesmo assim a justiça exige que registros sejam armazenados.

“Estamos desapontados com a medida extrema e desproporcional de ter um executivo do Facebook escoltado até a delegacia devido a um caso envolvendo o WhatsApp, que opera separadamente do Facebook”, contestou a rede social.

“Nós estamos desapontados que os órgãos de segurança tenham tomado essa medida extrema. O WhatsApp não pode fornecer informações que não possui. Nós cooperamos ao máximo nesse caso e, apesar de respeitar o trabalho importante das autoridades, discordamos fortemente dessa decisão”, disse o WhatsApp.

Ainda sobre o caso de bloqueio do Whatsapp em território nacional, já a terceira vez que o aplicativo enfrenta problemas com a Justiça no Brasil. Em fevereiro de 2015, a Justiça de Teresina, Piauí, também determinou que o aplicativo fosse suspenso por não cumprir decisões judiciais. Porém, as operadoras recorreram a decisão e conseguiram impedir a suspensão do serviço.

Mesmo com multas e prisões, o aplicativo ainda resiste as decisões judiciais, o que pode em última instância causar novamente o bloqueio do aplicativo em território nacional. O Whatsapp revelou que seus serviços são altamente criptografados e que não existe nenhuma forma para retirar mensagens de seus servidores, e que ficam armazenadas no telefone dos próprios usuários.