Realidade Virtual
Imagem: The Verge

Inicialmente o uso da Realidade Virtual era potencialmente masculino. Esse estereótipo se dava desde a sua produção, que era em grande parte de Games e conteúdos adultos, o que afastava o público feminino.

As mulheres estão ganhando cada vez mais força no mercado da Realidade Virtual. A tecnologia já está sendo usada por empresas de beleza e moda, que tem o público feminino como o seu principal foco.

Alguns exemplos disso são as ações da Charlotte Tilbury e da Matrix, da L’Oréal, que utilizaram o vídeo de Realidade Virtual de várias formas com diferentes propósitos. Até mesmo no New York Fashion Week a tecnologia esteve presente.

A “Tilbury” usou a artista Kate Moss numa experiência imersiva para seus clientes a fim de apresentar sua nova fragrância, Scent of a Dream. E já a “Matriz” usou a tecnologia para a captação e treinamento de seus funcionários.

No New York Fashion Week, a Realidade Virtual foi usada para transportar o público presente para Milão, a capital da moda. O conteúdo assistido foi à apresentação de uma coleção na Itália.

Além do uso da tecnologia VR para possibilitar que os funcionários e os clientes possam ter experiências imersivas, também é possível inovar em programas de televisão, como fez a BBC e até mesmo o próprio programa “Fantástico”, no Brasil.

A emissora BBC criou nesse ano a série “No Small Talk”, um talk show produzido para o público feminino gravado em 360 graus para que os expectadores tenham a sensação de estar no programa e participando da conversa.

Todas estas iniciativas utilizando o VR resultaram em uma mudança significativa no público atingido por esta tecnologia, isso pode ser percebido ao observar os visitantes das mídias sociais que oferecem esse tipo de conteúdos, como é caso da agência pioneira na produção de vídeos 360 e ativações VR, a Casa Mais 360.

As mulheres e a Realidade Virtual

No período de Setembro a Outubro do ano de 2016, o site da Casa Mais 360 teve 31.1% de seus acessos vindos do público feminino. No mesmo período de 2017 essa porcentagem foi para 41.20%. O crescimento de acesso foi de 233.12%, o que significa que a procura de mulheres pela Realidade Virtual cresceu significativamente.

Já no Facebook da agência, a diferença entre os acessos do público masculino e feminino é minúscula. Em Outubro teve quase 50% do seu total de acessos vindo de mulheres, ou seja, metade das visitas foram do público feminino e a outra metade do público masculino.

O CEO do Grupo Casa Mais, Fábio Costa, expressou o apoio a essa expansão do alcance da Realidade Virtual e ressaltou que o uso desta tecnologia não deve ser restrito apenas ao um público e pode ser usada em vários campos.

“É muito importante para nós que tanto homens quanto mulheres tenham acesso e interesse aos conteúdos de Realidade Virtual que produzimos. Apoiamos totalmente a igualdade de gêneros. Essa tecnologia tem um potencial muito grande e estamos apenas no começo dessa evolução.”

É fato que a acessibilidade de conteúdo em Realidade Virtual aumentou e tende a aumentar ainda mais e tivemos vários exemplos disso. Porém é preciso trabalhar para que este crescimento seja usado para promover melhorias na maior quantidade de ramos da sociedade possível.