O Google e o Facebook podem estar prestes a sofrer o maior boicote de um dos seus maiores clientes, a Unilever. Isto por que segundo artigo da Folha de S.Paulo, a Unilever não quer investir em plataformas que “criem divisões” na sociedade.

Segundo a Unilever, os investimentos não serão mais feitos em ambas as plataformas caso continuem criando divisões na sociedade, estimulando o ódio e fracassando em defender as crianças.

Considerando a afirmação acima, podemos dizer que a Unilever falou sobre o caos político  em diversos países, criando divisões entre Direta e Esquerda e disseminação de ódio. Além disso, o grande crescente conteúdo adulto e violento espalhado pela internet, com fácil acesso por crianças, bastando ter um computador ou um smartphone.

Google e Facebook

Google google Google, Facebook e Unilever: Entenda a briga das gigantes Google self drive 2622220b
Imagem mostra sede da Google em Mountain View.

Apesar de defender fortemente as diferenças sociais, a diversidade e a transparência na internet, tanto o Google quanto o Facebook continuam sofrendo pressão por grande parte de seus clientes.

Aparentemente, um grande grande problema para empresas como a Unilever, é que o Google ainda monetiza canais do Youtube com discurso de ódio.

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Já o Facebook sofreu várias críticas devido a mudanças em seus códigos internos no feed de notícias, o que tecnicamente “obriga” as empresas a comprarem anúncios para ganhar mais exibição aos usuários e priorizando postagem de amigos, familiares e grupos.

Com essa decisão, até a conceituada Folha de S.Paulo desistiu de fazer publicações no Facebook. A decisão reflete o mesmo fato exposto acima. De acordo com a Folha, o Facebook exclui o jornalismo profissional do feed de notícias, o que tecnicamente também entrega espaço para notícias falsas, popularmente conhecidas como “Fake News”.

O impacto da Unilever no setor de publicidade digital

Com um volume de negócios aproximado de 52,7 bilhões de euros, a Unilever é uma das empresas que mais investiu em publicidade digital no ano passado. A empresa gastou mais de US$ 9 bilhões.

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O que pode ficar pior para o Google e Facebook, é que a maior empresa de publicidade também já fez duras críticas pelo mesmo motivo da Unilever.

A Procter & Gamble é a empresa que mais investe em publicidade digital e já cortou mais de US$ 100 milhões em seu orçamento de publicidade digital, alegando não sofrer impacto algum com o corte.

O grande perigo para as gigantes da tecnologia é que a Unilever pode influenciar várias outras empresas a tomarem a mesma atitude, causando um grande impacto financeiro, que pode prejudicar diversas outras pessoas e setores, como Youtubers, blogueiros e sites de tecnologia, uma vez que a publicidade digital do Google é refletida em canais, sites e vários outros meios de comunicação na internet, através da monetização coletiva.

Como uma das maiores clientes do Google e Facebook, a Unilever caminha para um gande debate sobre liberdade de expressão e os limites para conteúdos da internet.

Diante do exposto, a empresa age de forma crítica e faz o embate entre as maiores companhias do mundo. E você, leitor!? O que acha da decisão da Unilever?