A tecnologia 5G é conhecida por vários lados positivos, como a estabilidade e a velocidade superior à tecnologia anterior, a 4G. No entanto, há um ponto em que o 5G se mostra negativo, é o que diz um executivo da Redmi.
Para o CEO da sub-companhia da Xiaomi, Lu Weibing, os smartphones com a tecnologia 5G consomem cerca de 20% a mais de bateria do que outros smartphones com gerações anteriores.
Com isso, o ideal é que os aparelhos que embarcam a tecnologia utilizem baterias com maior capacidade. No entanto, embora isso possa suprir a necessidade dos consumidores, é um peso a mais no avanço de desempenho das baterias.
Para Weibing, as fabricantes precisam realizar diversas operações de otimização dos aparelhos, para que o consumo não afete o consumidor final.
O Redmi K30 Pro com 5G é um exemplo claro dessas adaptações e otimizações necessárias. Segundo o executivo da Redmi, esse aparelho tem câmera deslizante exatamente para abrir espaço para uma bateria de 4.700 mAh.
O recém lançado Galaxy S20 pela Samsung, tem uma bateria de 4.000 mAh. O Smartphone vem com um processador Snapdragon com a tecnologia 5G. É bem provável que essas otimizações também estejam presentes nele.
No entanto, a versão 5G não deve dar as caras no Brasil. Isso por que o país ainda está longe de estabelecer sua rede 5G para os consumidores.
