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Atacadas pelo Governo, Universidades Federais são currículo de ministros como Moro, Onyx e Guedes

Universidades Públicas
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As Universidades Federais estão sofrendo ataques pelo Governo Bolsonaro desde o início da campanha presidencial, até o corte de 30% anunciado nesta semana, para todas as unidades do país. Para o presidente, as universidades públicas não geram pesquisa e, segundo o ministro da educação, existe “balbúrdia e baixo rendimento” em grande parte delas.

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Embora grande parte do Governo queira isolar e rebaixar as unidades públicas de ensino superior, a maioria dos ministros, incluindo o ministro da educação, Abraham Weintraub, são formados em Universidades Federais. Além de professor na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Weintraub foi também graduado na Universidade de São Paulo (USP).

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Além dele, o ministro da casa civil, Onyx Lorenzoni, o ministro da economia, Paulo Guedes, e o ministro da justiça, Sergio Moro, também são formados em Universidades Públicas.

Onyx Lorenzoni, braço direito do presidente Jair Bolsonaro, é formado em medicina veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Paulo Guedes, economista do Governo, tem formação na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Já o ministro da justiça e segurança pública, Sergio Moro, tem um currículo dedicado às Universidades Públicas.

Moro é graduado em Direito na Universidade Estadual de Maringá. Mais tarde, recebeu o título de mestre pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) com a dissertação Desenvolvimento e efetivação judicial das normas constitucionais, orientado pelo professor Clèmerson Merlin Clève. Sergio Moro também foi professor na UFPR, onde fez mestrado e recebeu o precioso título.

Os ataques do Governo

Para o presidente Jair Bolsonaro, as Universidades Públicas são ‘redutos’ ideológicos de esquerda. Grande parte de seus eleitores, acreditam que alunos vão às unidades das IES federais para “fumar maconha e vandalizá-las”

No entanto, o cenário atual é bem diferente disso. Por mais que grande parte dos alunos das universidades tenham se rebelado contra o governo, sobretudo na campanha presidencial, isso não significa que o ambiente esteja tomado somente por uma visão ideológica.

Primeiro que nem toda visão social é ligada diretamente à esquerda. Há algumas questões que o governo implica como ideologia mas que remete à toda a população como um todo e são debatidas com frequência nas universidades.

Segundo que há, de acordo com a Constituição Federal, a liberdade e a autonomia universitária, o que é suficiente para que as universidades tenham carácter libertário para pensar, estudar, investir e progredir conforme suas necessidades.

Como exemplo, você pode perceber que, o principal concorrente de Jair Bolsonaro das eleições de 2018, Fernando Haddad, também foi professor da Universidade de São Paulo (USP), assim como o atual ministro da educação, Abraham Weintraub.

Nessa perspectiva, entende-se a grande diversidade de modos de pensamento nas universidades públicas, sobretudo em seu corpo docente.

Se o governo não aceitar o pensamento diferente, não há nada que vai trazer o Brasil para o crescimento novamente. Quando mentes diferentes pensam juntas, a chance de um projeto ter sucesso é grande, e é fácil ver isso, mas é preciso apostar nisso também.

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