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CES 2026: Samsung reserva reunião decisiva com Micron para assegurar DRAM do Galaxy S26

Galaxy S26 Ultra
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Logo no primeiro dia da CES 2026 em Las Vegas, o chefão da Samsung Mobile, TM Roh, vai se encontrar com o CEO da Micron, Sanjay Mehrotra, para garantir o fornecimento de chips DRAM LPDDR5X para a próxima linha Galaxy S26 — um movimento crucial diante da disparada de preços que pode afetar diretamente o valor final do smartphone no Brasil.

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Por que a CES virou palco da negociação

Normalmente, as grandes reuniões de cúpula acontecem em Tóquio ou Seul, mas desta vez a Samsung escolheu a CES para esse encontro estratégico. O motivo? A urgência em firmar acordos diante da instabilidade dos mercados de memória e da pressão sobre a cadeia de suprimentos global.

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Fontes coreanas revelam que o pedido veio da própria Samsung Mobile e foi prontamente atendido pela Micron. Marcar esse diálogo logo no dia 6 de janeiro reforça a importância da DRAM no cronograma de produção do Galaxy S26, previsto para lançamento em fevereiro ou março de 2026.

Preços da memória nas alturas

Nos últimos meses, os valores dos módulos LPDDR5X dispararam. Um kit de 12 GB, amplamente usado no Galaxy S lineup, saltou de US$ 33 no início de 2025 para mais de US$ 70 em novembro — um aumento acima de 110%.

Esse encarecimento não é só reflexo da demanda por smartphones topo de linha, mas também da consolidação da Micron como fornecedora chave para plataformas móveis. Toda alta de preço se reflete no custo de produção, o que pode resultar em ajustes na faixa de preço do Galaxy S26 no Brasil, já pesado pelos impostos de importação.

Leia também: Samsung opta por concorrente para chips de memória no Galaxy S26

Micron no centro da estratégia do Galaxy S26

A Micron, que já foi grande parceira no Galaxy S25, assume um papel ainda mais crítico. Durante a CES, Roh e Mehrotra devem discutir volumes, preços e cláusulas de renegociação trimestral — um modelo que a Samsung DS (Device Solutions) também estabeleceu internamente.

Antes, a divisão de chips da Samsung negociava contratos anuais com a Mobile. Agora, passa a revisar valores a cada três meses para se adaptar às flutuações do mercado. Essa flexibilidade pode ajudar a amortecer picos de valor, mas exige respostas rápidas na cadeia de suprimentos.

Em paralelo, a Samsung DS está focada em memórias de alta largura de banda (HBM) para chips de IA, deixando o segmento LPDDR5X mais livre para a Micron. Isso tende a aprofundar a parceria entre Samsung Mobile e o gigante americano.

Impacto no consumidor e no mercado brasileiro

O Brasil, onde o Galaxy S25 Ultra chegou custando acima de R$ 8.000 no lançamento, pode sentir ainda mais o peso dessa alta de DRAM. Se a Micron repassar cada centavo do aumento, o Galaxy S26 Ultra pode ultrapassar a faixa dos R$ 10.000 no lançamento.

Além do preço final, existe o risco de atrasos. Qualquer gargalo no fornecimento de memória afeta o volume de produção, e isso significa menos unidades disponíveis para revenda — um cenário que tende a inflar ainda mais o valor nas lojas.

O que esperar do Galaxy S26

Espera-se que o Galaxy S26 mantenha a tela de 6,2″ ou 6,7″, com CMOS avançado e bateria turbinada. Mas a DRAM LPDDR5X de alta velocidade é essencial para sustentar o desempenho e a fluidez do One UI 6.5.

Se a Samsung e a Micron fecharem um acordo vantajoso na CES, os consumidores devem ter acesso a estoques mais estáveis e, quem sabe, preços mais contidos. Caso contrário, a alta de memória poderá ser repassada integralmente ao público final.

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