iPhone Fold deve chegar com design único: tela interna mais larga que alta

A Apple já está finalizando os designs da sua próxima linha de iPhones para 2026, e o suposto iPhone Fold ganhou um detalhe curioso: segundo rumores, a tela interna será mais larga que alta, algo inédito no mercado de dobráveis. Entenda por que essa escolha pode fazer toda a diferença para usuários e como ela se compara aos rivais da Samsung e Google.

- Publicidade -

Por dentro dos rumores: DCS e The Information em sintonia

No começo de março, o leaker Digital Chat Station (DCS) apontou que o iPhone Fold terá um display externo de cerca de 5,3 polegadas e, ao desdobrar, surge uma tela interna de aproximadamente 7,7 polegadas. Pouco depois, um relatório do The Information confirmou esses números e trouxe o detalhe chave: a proporção será similar aos maiores iPads em modo paisagem.

Receba notícias e promoções

Entre agora mesmo

Em vez de copiar o formato alto-e-estreito dos Galaxy Z Fold e Pixel Fold, a Apple parece apostar em uma experiência mais ampla, valorizando leitura, navegação e consumo de mídia. Num mundo em que consumimos vídeos na horizontal, esse design pode ainda aproximar a usabilidade de tablets compactos.

Leia também: Galaxy Z Fold 8 terá telas e câmeras que deixam o primeiro iPhone dobrável da Apple no chinelo

Comparando com os gigantes dobráveis

Atualmente, os concorrentes americanos três grandes ofertas dobráveis:

  • Samsung Galaxy Z Fold7: 6,24″ H × 5,64″ W × 0,17″ D
  • Google Pixel 10 Pro Fold: 6,1″ H × 5,9″ W × 0,2″ D

Ambos privilegiam telas internas mais altas do que largas, seguindo um padrão herdado dos smartphones tradicionais que, quando desdobrados, equivalem a um tablet fino. A Apple, ao optar por uma proporção “paisagem” tradicional de iPad, dá um passo ousado que pode redefinir a categoria.

Câmera e sensores: herança dos iPhone 18 Pro

Segundo Wayne Ma e Qianer Liu, do The Information, o iPhone Fold vai herdar o punch-hole único dos iPhone 18 Pro, posicionado no canto superior esquerdo da tela interna. Nele, ficará a câmera para selfies, acompanhada dos sensores de luz ambiente, proximidade e outros que garantem o Face ID e ajustes automáticos de brilho.

Essa escolha reforça o DNA da Apple, que prefere interfaces limpas e simétricas. E no exterior, a tela de 5,3″ deve manter a estética mais próxima de um iPhone comum, com cantos arredondados e moldura fina.

Experiência de uso: tablet ou smartphone?

Para quem já testou um dobrável da Samsung ou Google, a proposta da Apple pode soar revolucionária. A perspectiva de um dispositivo que, ao abrir, mais parece um mini iPad, tem boas chances de agradar quem consome muito conteúdo digital – vídeos, jogos, e-books e até edição de documentos.

No Brasil, onde tablets ainda dividem espaço com notebooks baratos, um produto que una portabilidade e tela generosa pode atrair profissionais e estudantes. É o tipo de smartphone que promete substituir o tablet no dia a dia e até o notebook em tarefas leves.

Impacto no mercado brasileiro

É claro que, aqui no Brasil, os preços de importação e os impostos podem transformar essa proposta num investimento de quatro dígitos em reais. Se um Galaxy Z Fold7 custa por volta de R$ 12 000, a expectativa é que o iPhone Fold ultrapasse essa faixa, considerando o histórico de preço da Apple e a novidade tecnológica.

Mas há um público disposto a pagar: early adopters, entusiastas do ecossistema Apple e profissionais que buscam mobilidade sem abrir mão de uma tela grande. Será importante acompanhar como as operadoras de telefonia e as lojas oficiais vão subsidiar o lançamento via planos e parcelamentos.

O que esperar do lançamento

Fontes indicam que a Apple deve anunciar o iPhone Fold em meados de 2026, possivelmente no evento de primavera (março/abril). Se mantiver o cronograma tradicional, a pré-venda começaria logo após o anúncio, com estreia nos Estados Unidos e Europa em maio e chegada ao Brasil até o segundo semestre.

Entre os pontos de atenção estão a resistência da dobra (tecnologia de hinge), a qualidade do display após meses de uso e a autonomia de bateria – fatores críticos em todos os foldables até agora. Para dissipar dúvidas, a empresa pode liberar unidades de imprensa para testes antes do evento oficial.

Opinião: a “maçã” acerta ao inovar

Num mercado que aposta em dobráveis já há alguns anos, ver a Apple trazer um formato diferente é um bom indicativo de que a categoria não morreu na praia. Pelo contrário: ela vive um novo momento de criatividade. Se o iPhone Fold entregar fluidez, resistência e performance de ponta, pode até ditar tendências para a concorrência.

Mas, como sempre, o diabo mora nos detalhes: durabilidade da dobradiça, preço real no Brasil e integrações de software para aproveitar o display grande. Quem ficar de olho nesses pontos terá uma visão mais clara sobre se vale a pena comprar o primeiro foldable da Apple ou aguardar a segunda geração, quando descontos e refinamentos já devem pintar no mercado.

- Publicidade -
Fonte9to5Mac

Gostou desta notícia?

Acompanhe o TecStudio no Google Notícias. Favorite e ajude-nos a crescer!

Felipe Victor
Felipe Victorhttps://www.tecstudio.com.br
Desenvolvedor de Software, mas nas horas vagas, escrevo sobre ciência e tecnologia. Apaixonado por inovação e todas as suas atribuições ao conhecimento e ao desenvolvimento humano.
Felipe Victor
Felipe Victorhttps://www.tecstudio.com.br
Desenvolvedor de Software, mas nas horas vagas, escrevo sobre ciência e tecnologia. Apaixonado por inovação e todas as suas atribuições ao conhecimento e ao desenvolvimento humano.