A importância da inclusão social nos tempos modernos já ganhou até tema de redação no vestibular mais importante do país, o Enem. No ano passado, os estudantes foram desafiados a escrever sobre os Desafios para Formação Educacional de Surdos no Brasil.
Entretanto, devido ao preconceito, muita gente ignora a diversidade sexual, que é extremamente valorizada em empresas de grande porte, como o Google, Microsoft, Gol, General Eletrics, IBM, LinkedIn, Uber e Oracle.
Essas e outras empresas como a Natura e a Nike, assinaram uma Carta de Apoio à Diversidade, ao Respeito e à Inclusão de Pessoas LGBT+ nos Locais de Trabalho no Brasil.
“32 empresas e organizações não governamentais, que em conjunto empregam mais de 100 mil pessoas no Brasil, se uniram e assinaram uma Carta de Apoio à Diversidade, ao Respeito e à Inclusão de Pessoas LGBT+ nos Locais de Trabalho no Brasil com o objetivo de reafirmar sua crença e seu compromisso com a diversidade e inclusão nos locais de trabalho para todas as pessoas no Brasil, incluindo as pessoas LGBT+.”
O documento foi assinado em meio ao processo político-eleitoral do Brasil, as eleições de chefe de estado e representantes dos poderes Legislativo e Executivo e cobra dos representantes, atenção ao público LGBT+, o que vem notadamente sendo ignorado por grande parte dos candidatos, principalmente aos que semeiam discurso de ódio.
“A Carta solicita aos candidatos presidenciáveis das eleições de 2018 que reconheçam a importância da diversidade e inclusão no local de trabalho, porque é a coisa certa a se fazer, é bom para os negócios e é bom para o Brasil.”
Público LGTB+ contribui com impacto financeiro positivo para empresas no Brasil
Segundo o jornal O Globo, o potencial de compras LGBT é estimado em R$ 419 bilhões no Brasil, representando 10% de todo o PIB nacional. Pensando nisso, as empresas devem e precisam considerar e abraçar o público LGBT – e claro, de forma natural, respeitosa e consciente.
Os dados são da Out Leadership, associação internacional de empresas que desenvolve iniciativas para o público gay. Ainda segundo o jornal O Globo, os números são subestimados, uma vez que não há senso demográfico especificamente para as variadas manifestações de gênero.
Fonte: O Globo e Out & Equal