A Honor lançou recentemente sua mais nova proposta de smartphone de luxo, o Magic 7 RSR, com um preço inicial de 1.799 euros (cerca de R$ 11 mil). Este lançamento marca a segunda iteração da colaboração da marca com a Porsche, mas levanta discussões sobre o público-alvo dessas edições especiais.
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Embora o Magic 7 RSR mantenha semelhanças com o modelo regular Magic 7 Pro, ele se destaca pelo design aprimorado, com uma estrutura de câmera distinta e materiais exóticos, como um frame de titânio e vidro cerâmico. No entanto, a questão persiste: quem realmente necessita de um smartphone com uma logo da Porsche?
Para os proprietários de veículos icônicos como o Porsche 911 ou Taycan Turbo S, um telefone luxuoso não é uma necessidade. Muitas vezes, modelos mais populares como iPhones ou Galaxies já satisfazem suas demandas tecnológicas e de status. Além disso, a Honor, uma marca chinesa, ainda não possui a mesma associação com prestígio que outras marcas de luxo do mercado.
Por outro lado, para aqueles que ainda não possuem um Porsche, investir em um smartphone da marca pode parecer um tanto triste, refletindo um desejo de status sem a posse real do automóvel.
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A principal diferença entre o Magic 7 RSR e o Magic 7 Pro é o design. O custo adicional é justificado, em grande parte, pela estética e pela marca. Uma alternativa mais econômica seria optar pelo modelo regular e usar um case com a marca Porsche, economizando cerca de 500 euros.
As críticas se concentram na alta precificação deste smartphone. Se o Magic 7 RSR tivesse um preço apenas 100 euros superior ao padrão Magic 7 Pro, a recepção poderia ser mais positiva. No entanto, a falta de recursos únicos — como uma câmera telefoto com zoom óptico de 10x ou uma tela 4K — faz com que o investimento pareça desproporcional.
Honor continua investindo em sua colaboração com a Porsche, e embora não haja dados concretos sobre as vendas do modelo anterior, é possível que a demanda tenha sido significativa.
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