O maior acelerador de partículas do mundo, o Sirius, começou a operar, fazendo as primeiras imagens de proteínas do novo Coronavírus. Instalado em Campinas (SP), ele é o segundo laboratório de 4ª geração de luz síncrotron instalado em todo o planeta.
O Sirius não esconde a sua importância para o Brasil. É o maior projeto científico do Governo Federal. Ele pode ser fundamental para a realização de pesquisas científicas em todo o mundo, com tecnologia de última geração e estrutura moderna.
Além da grandeza, o Sirius também vai abrigar tecnologia única, como uma linha de luz com aplicação de técnicas de espalhamento de Raios X, capaz de produzir imagens celulares únicas no mundo e que pela primeira vez na história, vão permitir ver e resolver todos os processos biológicos que ocorrem em única célula.
Sirius já encara a luta contra o novo Coronavírus
As operações do Sirius vão selecionar a partir da semana que vem, propostas para o uso do laboratório e suas tecnologias por pesquisadores na luta contra a Sars-Cov-2.
E essa luta já começou com as primeiras imagens em 3D de proteínas do vírus. Segundo o Centro Nacional de Pesquisa em Energias e Materiais (CNPEM), as propostas selecionadas terão prioridade para pesquisadores com familiaridade com experimentos que possam avançar no entendimento molecular do vírus.
