O acesso à internet por meio de fibra óptica, cresceu cerca de 81% entre maio do ano passado e o mesmo mês deste ano, de acordo com a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Esse avanço, bem como o crescimento das Prestadoras de Pequeno Porte (PPP) em todo o Brasil, mudaram as configurações do mercado, exigindo das empresas de Telecom uma adaptação e criação de serviços de valor agregado dentro da fibra.

“A flexibilização da concessão da licença de Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) – que padroniza empresas de telecomunicações e provedores de internet, fornecida pela ANATEL, está entre os motivos dos avanços nessas frentes. Assim como o valor mais acessível para a implementação de redes com tecnologia GPON, do inglês Gigabit Passive Optical Network, que apresenta um custo/benefício de instalações com fibra óptica mais interessante do que o modo via rádio, por exemplo”, explica Luiz Felipe Teixeira, diretor comercial da Megatelecom.

Devido a esses fatores, o acesso à internet está presente em localidades mais remotas do país por meio dos Provedores Regionais. Já nos grandes centros, a procura por serviços de Dados e Voz não cresceu na mesma proporção que a oferta com a entrada de tantas novas empresas no mercado. Nesse sentido, demais companhias precisaram criar estratégias para fugir da “comoditização” dos serviços, acelerando a criação de uma nova fase no mercado de Telecom, intitulada pela própria Megatelecom como NGTP (Next Generation Telecom Provider), que é a transformação das operadoras de telecomunicações tradicionais em empresas totalmente voltadas ao provimento de tecnologia.

“Sempre tivemos um viés de boutique de Telecom, por isso investimos na criação de serviços, aumentando nosso portfólio de três para onze, que incluem PABX Virtual; SD-WAN; Firewall / WAF; Proteção DDoS, além do serviço de Multi Cloud Connection, que conecta (sem uso de internet) a rede local de nossos clientes aos seus ambientes de cloud pública no mundo todo. E tudo isso com entrega 100% em fibra óptica”, explica o diretor comercial da Megatelecom.

E com relação ao acesso à internet tradicional, Luiz Felipe completa: “atualmente, o que importa para uma empresa, na verdade, não é a quantidade de banda da qual dispõe, e sim o qual rápido e quão seguro é o acesso ao conteúdo desejado. Para oferecer isso aos clientes, além da fibra em si, é preciso contar com uma gama de “trânsito” com diversas operadoras”.

Por isso a Megatelecom possui contrato com o serviço de oito players do tipo, sendo três deles internacionais, além de conexão direta com conteúdo como do Google, da Netflix e do Facebook. Isso, para proporcionar a melhor experiência de navegação, sempre priorizando a transmissão de dados com menor latência, segurança e gestão de rede.