iPhone dobrável em 2026: vazamentos apontam tela de 7,8″ e espessura de apenas 4,5 mm

A Apple pode reinventar o iPhone em 2026 com um modelo dobrável que, segundo três dos principais vazadores da indústria, vai virar um mini iPad de bolso – e promete chegar ao Brasil, claro, com aquele precinho salgado. Se os rumores estiverem certos, estamos a um passo de ver um dispositivo que une o design icônico da maçã com a praticidade de uma tela flexível.
Os indícios mais quentes vêm de Mark Gurman, analista Ming-Chi Kuo e do YouTuber Jon Prosser. Cada um deles trouxe um pedaço desse quebra-cabeça: desde o plano de produção até soluções de engenharia para eliminar o vinco no meio da tela. É bom prestar atenção, porque se a Apple confirmar tudo, isso vai redesenhar o mapa dos smartphones premium.
O que dizem os vazamentos
Em 19 de dezembro de 2024, o insider da Bloomberg Mark Gurman afirmou que a Apple planeja lançar seu primeiro iPhone dobrável em 2026. Ele não entrou em detalhes técnicos, mas reforçou que a gigante de Cupertino já estuda o projeto há anos.
Logo depois, o analista Ming-Chi Kuo confirmou a existência do dispositivo e revelou que a produção está atrasada por causa da alta demanda. Segundo ele, a Apple teria dificuldades de montar unidades suficientes para atender ao lançamento global, o que pode afetar o cronograma de entrega.
Para fechar o trio, o YouTuber Jon Prosser publicou em seu canal FrontPageTech um vídeo mostrando renders em 3D do iPhone dobrável. Veja o vídeo abaixo:
Carregando youtube...
- 5,5 polegadas na tela externa
- 7,8 polegadas quando desdobrado
- 9 mm de espessura fechado e 4,5 mm aberto
- quatro câmeras no total
Na prática, isso significa que, ao abrir, seu iPhone se comporta como um mini tablet, mas com o jeito fino que a Apple preza. E, de quebra, tem conjunto de câmeras que nem todo tablet entrega.
Como a Apple resolveu o problema do vinco
Um dos maiores desafios das telas flexíveis é o vinco – aquele “rastro” que aparece cada vez que você abre e fecha o aparelho. De acordo com Prosser, a solução está em duas tecnologias combinadas:
- um metal plate espalha a pressão de dobra por toda a superfície;
- ligas de metal líquido no mecanismo da dobradiça garantem flexibilidade sem trincar.
Na prática, quando você abre o iPhone, o metal plate age como uma mola, distribuindo o peso e evitando que o material da tela se desgaste no mesmo ponto. Já a liquid metal (uma liga semelhante ao que a Apple chama de Liquidmetal) é usada na dobradiça para criar um movimento suave e resistente – e, segundo Prosser, dispensa reforços pesados que deixariam o celular grosso demais.
Essas tecnologias reforçam a ideia de que a Apple não quer só brigar de igual para igual com a Samsung Galaxy Z Fold, mas superar a concorrência em acabamento e usabilidade. É a famosa “engenharia da Apple” em ação: transformar um problema antigo em um diferencial competitivo.
Preço, chegada e impacto no Brasil
Se o iPhone dobrável estreia junto com o iPhone 18 Pro e 18 Pro Max em 2026, podemos esperar anúncio por volta de setembro daquele ano. Nos EUA, o preço ainda é um mistério, mas considerando o pedigree da Apple e o valor dos foldables rivais, faz sentido supor algo acima de US$ 2.000.
No Brasil, sabemos como a banda toca: impostos e custos de importação podem facilmente dobrar o valor. Se o aparelho custar US$ 2.000 lá fora, por aqui a conta pode passar dos R$ 10.000 – número que deixa qualquer entusiasta de cabelo em pé. E, claro, a disponibilidade inicial tende a ser mais limitada, refletindo o gargalo de produção já apontado pelo Ming-Chi Kuo.
A chegada oficial dependerá de acordos de distribuição e homologações da ANATEL. Mas, se você já quer começar a preparar o bolso, vale acompanhar de perto as pré-encomendas em grandes varejistas e operadoras. E, antes que você pergunte: sim, pode pintar esquemas de upgrade via Apple Trade In para amenizar o gasto.
O quão confiáveis são essas fontes?
Você pode estar se perguntando: “Será que dá para confiar no Prosser?”. A resposta, surpreendentemente, é sim. Em 2024, a Apple chegou a processar Prosser pelos leaks precisos sobre o iOS 26 e o Liquid Glass. Segundo o Gizmodo, pessoas internas da Apple compartilharam com ele detalhes que se mostraram corretos – e a própria empresa reconheceu isso no tribunal.
Além disso, ter três fontes distintas – Gurman, Kuo e Prosser – falando a mesma coisa é um sinal forte de que algo grande vem aí. Mesmo que sempre exista a chance de atraso ou mudança de estratégia, a probabilidade de um iPhone dobrável em 2026 é mais alta do que nunca.
E agora?
Por enquanto, a gente segue de olho e aguarda mais confirmações oficiais da Apple. Mas, se o que vazou até agora estiver perto da realidade, 2026 pode ser o ano em que veremos pela primeira vez o “mini iPad” que cabe no bolso.
Para quem acompanha a evolução dos dispositivos da maçã, essa novidade pode redefinir o mercado de topo de linha e inspirar concorrentes a buscarem soluções ainda mais inovadoras. E, claro, tornar o nosso desejo por tecnologia ainda mais caro – mas muito mais divertido.
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