porta dos fundos

A censura provocada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) não vingou aos religiosos contrários ao especial de natal do Porta dos fundos na Netflix.

Isso por que a decisão foi rapidamente derrubada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

No entanto, não somente a reversão de uma decisão estúpida de censura foi positiva à produtora Porta dos fundos e a Netflix.

A popularidade do especial de natal cresceu absurdamente, segundo indicadores do Google Trends.

Somente nesta semana, o número de pesquisas referente ao especial de natal de 2019 bateu o pico máximo diversas vezes pelo medidor de popularidade da ferramenta.

Termos como “especial de natal netflix 2019”, “assistir especial de natal porta dos fundos” e “porta dos fundos especial de natal 2019 assistir online” tiveram alta seguindo a tendência de mídia em relação aos impasses na justiça.

Especial de natal do Porta dos fundos na Netflix fica mais popular com impasse religioso natal especial porta fundos 2019
Imagem: Reprodução Netflix – Porta dos fundos

Especial de natal do Porta dos fundos e sucesso absoluto na Netflix

Além de bastante popular nas pesquisas, o filme também conta com alta popularidade na plataforma Netflix.

O conteúdo ultrapassou 90% de relevância segundo o indicador da própria companhia.

Com isso, a produtora teve seu contrato renovado com a Netflix para mais um especial de natal em 2020.

Outros casos em que o boicote religioso não deu muito certo

Em outro caso onde ocorreu censura por parte da Justiça do Rio, a pedido da prefeitura, foi na Bienal do Livro em 2019. Uma história em quadrinhos chamou bastante atenção por apresentar um beijo gay.

O conteúdo tinha indicação de idade e nem por isso foi poupado.

A justiça acatou pedido da prefeitura do Rio e mandou censurar o livro. No entanto, o youtuber Felipe Neto efetuou a compra de todas as unidades, evitando assim o recolhimento e as distribuiu gratuitamente para os frequentadores da feira.

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Além disso, o livro também se tornou sucesso de vendas nas principais livrarias do Brasil, se esgotando em poucas horas.

Na ocasião, o STF novamente precisou intervir em mais uma afronta à Constituição Federal que define a liberdade artística e cultural e mesmo assim tentou ser silenciada por parte da Justiça do Rio.